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segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Confissões de Adolescente

É o seguinte:

1. Pegue o livro mais próximo de você
2. Abra o livro na página 23
3. Ache a quinta frase
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções

"Muita tosse, garganta quente, cheiro bom, tomei água!" (Maria Mariana)

Até agora não terminei de ler esse livro, lançado em 1992, quando a autora tinha 19 anos. Eu cismo com coisas que deveria ter lido na época certa e depois o que posso publicar nessa brincadeirinha que rola nos blogues é uma frase emblemática de quem puxa fumo pela primeira vez. Tss... tss... tss...
Meus melhores livros não estão no balcão da clínica!!!

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Hoje Meu Rei Faria 81 Anos

Acontece na nossa vida assim, tudo muito rápido, e muito grande, e muito breve - lembrei de Drummond dizendo que o grande cabe no breve espaço. Ele se referia ao amor, que por natureza é sem tamanho, mas que cabe. Cabe num espaço breve.
Amei meu pai em espaços breves, de beijar seu rosto, de tocar no seu braço, de tentar ser como ele, de facilitar sua vida, de evitar desgostos, de levá-lo ao médico, de cuidar dele.
Procurei amá-lo nas situações apertadas, em que o abraço era tímido, o corpo duro, a entrega pouca. E nesses espaços breves e apertados, o amor era grande.
Citando: ... O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.
O amor por meu pai começou no breve choro dele quando eu nasci. E a partir de então, me alimentei das tênues fantasias de ser a sua preferida, de parecer com ele, de querer parecer com ele, de não querer absolutamente parecer nada com ele. Amava-o muito ao ouvir suas palavras e frases sempre tão econômicas, breves, sucintas.Quase nunca eu queria concordar com ele, mas muitas vezes tive que me render.
O amor por meu pai persistiu apesar de nossos desentendimentos, sempre muito inferiores à nossa cumplicidade. Persistiu nos breves anos em que convivemos de perto, nos breves dias em que nos víamos diariamente, naquelas breves manhãs em que eu descia e lhe beijava o rosto, porque sabia que aos oitenta anos a vida fica por um fio.
Quando eu saía com o carro de ré, da garagem, ficava olhando pra ele, aquela figura vistosa apesar de velhinho, robusto e tão lindo, dava uma buzinadinha e ele acenava em resposta.
Foi meu companheiro, no breve espaço de dois anos de convivência. Completamente fiel ao seu destino de ter reinado por décadas em meu coração. E tenho tanta certeza de que ele vive em alguma estrela, em alguma pousada de anjos, em algum lugar bem confortável e satisfatório, que, tenho certeza, ele aproveitaria qualquer breve e fugaz momento para me dizer frases longas e me dar abraços apertados e beijos e confirmações e tudo o que, na verdade, eu acho que ele está fazendo desde que se foi.



quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Habiba Yunes Shalom (Bibibe)


Bibe é maior do que aquela poodle que Nina quis abocanhar na praia.

Yasmin Marilyn Fitzgerald (Mimim)


Essa aí é a Mimim, q tem uma particular aversão aos baixos estratos da sociedade. Tinha o miado rouco (daí a homenagem a Ella).

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Primeiro Dia de Nina na Praia (sem fotos, sorry)

Hoje pode ter sido, sem favor algum, o dia mais quente do verão aqui na Região dos Lagos. Fomos cedinho ao Peró, adredemente preparados, noves fora para qual seria o efeito do mar sobre Nina. Chegamos, deixamos tudo no carro e fomos apresentar Nina ao mar. Começamos brincando na areia, tentando controlar aqueles 44 cavalos de força com a bolinha de tênis. Logo na chegada ela "largou o maior barro" na areia, que eu, corretíssima, catei, recolhi e dispus no lixo. Nina ficou alucinada, não sabia se corria pela areia, se ia até o calçadão, se assustava a todos os (raros naquela hora) frequentadores e suas criancinhas ou se nos obedecia. Esta última opção não poderia ser mais última.
Nina perdeu totalmente os modos e a capacidade de obedecer a um simples "junto", que dirá a "volta aqui".
Stress total.
Lá pelas tantas vou com ela ao mar, ela presa na guia e eu temendo por minha coluna, já que qq bola, pessoa, cão, criança ou canga esvoaçante era motivo para uma arrancada violenta da nega. A água estava gélida. Não sei se foi isso, ou se foi por idiossincrasia dela ou por falta de experiência, o fato é que não rolou. Mais tarde ficou provado que o negócio de Nina é areia. Areia por todos os lados, principalmente pela cara, bunda e xereca. Parecia uma farofeira.
Lá por outras tantas, ela avistou um cachorro (retriever) e ficou gemendo, uivando, sei lá eu o que, até q eu bondosamente libertei-a da guia. A nega voou desvairada pela areia até chegar ao cachorro, comigo (a jubarte em fase de regeneração) em seu encalço, de uma forma lastimável e digna de quanta misericórdia haja no mundo. Nessa ida, Nina topou com uma poodle e sua lépida dona, que vinham passeando pelo bosque, bem netunas, de modo que a chegada de Nina foi uma "tissunâme", como diz mamãe. Só deu tempo da pobre dona alçar sua mini-canina como um pescador q tenta se entender com o anzol fisgado. Não foi suficiente. Nina pulava ao redor de ambas com aquele "jeito", aquela "graça", aquela "leveza" de uma cadela bem nutrida e com a boca CHEIA de dentes, totalmente SEM modos (ai, meu Deus, ai meu dinheiro jogado fora no adestramento). Restou ao pobre ser elevar a sua poodle mais alto que o Cafu ergueria a Cup du Monde, se o Ronaldinho não tivesse tido aquele piripaque (ai, meu Deus, de novo).
Quando a jubarte se aproximou, depois de ter tapado a boca pra não ser vista às gargalhadas, foi difícil put herself together, mas conseguiu, e pediu mtas desculpas, disse q era a primeira vez de Nina na praia - ah, que coincidência, é a primeira vez dela também!!! (verdade seja dita: tenho uma gata branca que é provavelmente o dobro do tamanho daquelazinha, q, façamos justiça, deve ter uma excelente função cardíaca). E foi toda sorrisos e bondades, graças aos céus, pois assim me livrei de ir em cana hoje.
Teria sido isso suficiente, senhoras e senhores? Of course not. Apareceram uns garotos jogando bola na praia, indo e vindo, como se estivessem jogando e coreografando diante de toda a orla. Iam e vinham. Nina, muitíssimo atilada, crê e jamais descrerá que todas as bolas do mundo são dela, que negócio é esse? Ficou em pé, detonando a pequena trégua na areia, e quase saiu arrastando cadeira, jubarte, barraca, frigobar e o resto. Eu me via bailando pelos céus do Peró como um daqueles balõezinhos que lá são vendidos, guindada pela potência máxima de 88 cavalos. O que foi aquilo?
Stress. Stress. Stress.
Em verdade vos digo: Nina Karenina Marina na praia de novo, COMIGO, só se eu tiver amnésia ou se "tissunâme" for, como promete, morar naquele rincão.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

adeus, Janeiro

Janeiro já se foi, estamos celeremente adentrando pelo Ano do Cachorro, evoluindo com cronômetro ou taxímetro, como uma Escola de Samba muito nervosa.
Fevereiro é um mês esfacelado quando tem carnaval nele. Já começa com férias partidas, e termina com grandes emendações de feriado. Mas fevereiro é um mês simpático, quanto mais não seja por ser um mês curto, curto e discreto, curto e festeiro, curto e veloz.
Estou estreando a Velox nessa máquina, com muita esperança de poder andar mais pela rede, instalar coisas e usar o menos possível o telefone, cuja conta ultrapassa todos os limites do tolerável (assim é tb com todas as outras contas de "concessionárias" do governo).
Sei de promiscuidades entre o governo e suas concessionárias que duvido que milhares de pessoas também não saibam e não estejam, como eu, paradas e impotentes, vendo a bandalha passar.
Aqui na região dos Lagos tem-se a água mais cara do Estado, quiçá do Brasil.
Bem, agora vou ali no Grisoft (?) perguntar pq é q vendem um produto q tem na embalagem Edição 7.1 e dentro o CD é 7.0. Eu só quero entender, como diria meu pai.