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terça-feira, agosto 30, 2005

O Silêncio dos Simpatizantes

Custou mas saiu alguma coisa dos intelectuais. Me admiro a Marilena Chauí endossar o discurso "de armação tucana". Chico disse q sua (dele) tristeza se equivale à alegria feroz da oposição; Milton e Caetano recusando as auto-comparações do Lula e ao menos reconhecendo a complexidade da situação.
E, meu Deus! Como mentem todos em toda e qualquer CPI!!!

domingo, agosto 28, 2005

Foi Um Bom Findi

No sábado estivemos em São Pedro da Serra, coladinho em Lumiar, mas sem nada a ver com Lumiar.
Estivemos numa Taberna genial, cuja dona acaba de recomeçar a vida aos 60 anos. Comemos e bebemos do bom e do melhor e ainda passamos em outro local para tomar o café.
Estrada tortuosa, caminho reto de energia e bem-estar.
Hoje fomos a Teresópolis, por Friburgo. Há muito tempo não ia lá, está muito vital e também descolamos um ótimo lugar para comer (comida mineira) e bater papo.
Na volta saímos como quem vai pro Rio e revimos o dedo de Deus, nunca demais visto e revisto. Havia uma multidão no mirante, tirando fotos ou simplesmente apreciando.
Acho que vimos um ser humano abandonando um cãozinho na estrada - o ser humano estava num carro desses de pet shops.
Pelo fato de termos visto alguns filhotes à venda em Teresópolis, um deles custando R$1.500,00 - ou talvez porque estávamos francamente otimistas quanto à semana que entra - doeu bastante ver aquela cena, embora as aparências possam nos ter enganado.
Não querer crer no que vemos pode ser indício de saúde mental, na política como na vida.

quinta-feira, agosto 25, 2005

No Mato Sem Cachorro

Para onde iremos nós? Todos estão certos e ninguém tem razão, ou vice-versa. 500 anos de elite nos trouxeram a este ponto; 2,5 anos de esquerda ainda serão colocados em perspectiva e no frigir dos ovos veremos o índice de avanço por tempo decorrido.
Aprendemos muito com o passado, embora, no Brasil, nem mesmo o passado seja confiável.

Mais Uma do Veríssimo

O Globo On LineData : Quinta-feira, 25 de agosto de 2005

Velhinha de Taubaté (1915-2005)Morreu no último dia 19, aos 90 anos de idade, de causa ignorada, a paulista conhecida como “a Velhinha de Taubaté”, que se tornou uma celebridade nacional há alguns anos por ser a última pessoa no Brasil que ainda acreditava no governo. O fenômeno, que veio a público durante o governo Figueiredo, o último do ciclo dos generais, levou multidões a Taubaté e transformou a Velhinha numa das maiores atrações turísticas do estado. Além de estandes de tiro ao alvo e de venda de estatuetas da Velhinha e de uma roda-gigante, ergueram-se tendas para vender caldo de cana e pamonha em volta da pequena casa de madeira onde a Velhinha morava sozinha com seu gato, e não era raro a própria Velhinha sair de casa e oferecer seus bolinhos de polvilho a curiosos que chegavam em ônibus de excursão para serem fotografados com ela e pedirem seu autógrafo. A Velhinha sempre acompanhou a política e acreditou em todos os governos desde o de Getúlio Vargas, inclusive em todos os colaboradores dos go vernos militares, “até”, como costumavam dizer muitos na época, com espanto, “no Delfim Netto!” O presidente Sarney telefonava freqüentemente para Taubaté para saber se a Velhinha, pelo menos, ainda acreditava nele, e Collor foi visitá-la mais de uma vez para pedir que ela não o deixasse só. As circunstâncias da morte da Velhinha de Taubaté ainda não estão esclarecidas. Sua sobrinha Suzette, que tem uma agência de acompanhantes de congressistas em Brasília embora a Velhinha acreditasse que ela fazia trabalho social com religiosas, informou que a Velhinha já tivera um pequeno acidente vascular ao saber da compra de votos para a reeleição do Fernando Henrique Cardoso, em quem ela acreditava muito, mas ficara satisfeita com as explicações e se recuperara. Segundo Suzette, ela estava acompanhando as CPIs, comentara a sinceridade e o espírito público de todos os componentes das comissões, nenhum dos quais estava fazendo política, e de todos os depoentes, e acreditava que como todos estavam dizendo a verdade a crise acabaria logo, mas ultimamente começara a dar sinais de desânimo e, para grande surpresa da sobrinha, descrença. A Velhinha acreditara em Lula desde o começo e até rebatizara o seu gato, que agora se chamava Zé. Acreditava principalmente no Palocci. Ela morr eu na frente da televisão, talvez com o choque de alguma notícia. Mas a polícia mandou os restos do chá que a Velhinha estava tomando com bolinhos de polvilho para exame de laboratório. Pode ter sido suicídio. O ambiente no parque de diversão em torno da casa da Velhinha de Taubaté é de grande consternação.

quarta-feira, agosto 24, 2005

Abre haspas:

Transcrevo de O Globo de 210805 (Veríssimo):

Leitores têm estranhado minha reticência em relação ao escândalo que domina o noticiário e as conversas e ameaça fazer o Brasil cair no caos, ou nas mãos do Severino. Estranho a estranheza. A reticência não é tanta assim, tenho dado meus palpites. Mas alguém esperava que eu fosse participar de um massacre só para parecer imparcial? Critico o governo Lula desde que ficou claro que sua política econômica seria a do PSDB e que iria de Malan a pior e não tenho nenhuma ligação com o PT fora a simpatia declarada a alguns amigos. Mas não devo nenhum tipo de contrição pelo que acreditava e não vou contribuir nem com silêncio constrangido para a tese propagada com furiosa euforia pela direita, de que a ruína do PT é a ruína definitiva da esquerda no Brasil e a prova de que um governo de origem popular não tem competência nem para esconder sua sujeira sob o tapete como gente mais preparada - sem falar nos erros de português - o que dirá administrar um país. O PT que saia, se puder, do lodaçal em que se meteu e - para repetir o mantra do momento, nem sempre dito com muita sinceridade - que tudo seja investigado e todos os culpados sejam punidos, mas que se chame o fervor ideológico que move certos políticos e certa imprensa pelo seu nome verdadeiro: massacre. Não sou imparcia. Sou parcial a tudo que prometa nos tirar desta triste rotina de oligarquias eternizadas e privilégios intocáveis, ou miséria eternizada e submissão intocável, e a esta outra triste rotina de governos de esquerda abatidos no nascedouro - quando não se autodestroem. E, claro, ao Internacional e ao Botafogo, mesmo quando não merecem. No Brasil, ser objetivo é quase uma forma de cumplicidade.

Parece que há um movimento da história em direção ao centro; as esquerdas não se sustentam no poder, a não ser pelo golpe. Este não parece ser o cenário aqui agora já que - parece - um esquema nessa direção foi desmantelado.
Realmente não dá pra ser imparcial quando se trata de tentar romper um círculo vicioso.

domingo, agosto 21, 2005

Rankeando

Já q eu tô nessa coisa irritante de quantos verbetes, vi que Mancebo tem 216.000. Só que a palavra é sobrenome, adjetivo e substantivo. E olhando bem, há mta repetição nesses sites de pesquisa.

Quem transmitiu na íntegra?

Só sei que a Globo transmitiu a fala do ministro (já peguei o bonde andando) e cortou pra imperdível Turma do Didi; a Band foi um pouquinho além. O que me salvou foi o rádio (a CBN, mais precisamente). Será q passou na globonews? Será q pra ser bem informado a gente tem q fazer malabarismo ou assinar tv a cabo?

Ranking

Voltaire aparece com 2.220.000 verbetes no google!

Francisco Maria Arouet, eu e Palocci

Voltaire, menos conhecido como François Marie Arouet, e não Victor Hugo, escreveu Candide, que conta a saga de Pangloss.
Comprei esse livrinho no Riocentro, numa das bienais. Por deficiência de formação era preciso ler Voltaire antes que fosse tarde demais.
Preciso reler Voltaire, e esse Candide. Por quê?
Porque nesse preciso momento estou sintonizada na TV Senado, ouvindo um gaitista e um pianista tocando MPB. E porque estive à beira do choro por duas vezes, no finalzinho da entrevista (a meu ver antológica) do ministro Palocci, quando ele diz que o importante é o Brasil, que o Brasil precisa crescer etc e tal.
Não que eu esteja atacada de otimismo cego, nacionalismo alienado ou coisa que o valha. Ouvir alguém articulando minimamente uma frase coerente, nesses últimos tempos, é um refrigério e motivo pra se emocionar.
Ele pode ser outro demagogo; mas quando se trata de querer bem ao Brasil e de pensar no bem do Brasil eu sou a própria demagogia.
Meu colega de profissão foi sereno, e embora o tubo de imagem da Tv da sala tenha dado pau, consegui correr pra outra Tv, menorzinha, pra sentir a linguagem corporal do ministro, ver se tinha mtos cacoetes, se suava, se piscava, se o nariz crescia.
Me pareceu sincero. E tem a fleugma do bem (ao contrário do seu oponente, bem ao contrário).

ah, sim!

Há uma Charlotte Brontë, poetiza, irmã de Emily. Mas poesia não é a minha praia. Ela tem 788 verbetes no google. Poesia é para poucos.

Eu Tinha Um Título Ótimo

Tinha pensado num título realmente bom para esse post, mas o Explorer cometeu erro fatal e lá se foi.
Era alguma coisa a respeito do filme "O morro dos ventos uivantes", que peguei ontem pra ver, pelo motivo simples de que já havia tentado ler o livro e não consegui. A literatura inglesa (vitoriana) é uma grande chatice. Resolvi ver o filme pra não ficar tão desatualizada e saber pelo menos do que se trata.
Não gostei. Esse que vi foi filmado em 1992, com Juliette Binoche e Ralph Fiennes no elenco. Dirigido por Peter Kosminsky (24.000 verbetes no google!!!!!), em 1992, seu (dele) primeiro filme, seguido de outros 3, entre eles White Oleander (2002) com Robin W. Penn, M. Pfeiffer e R. Zellweger. Alguém aí viu? Ele dirigiu também a 2a. parte de Warriors (1999) - não, não é filme de luta oriental, é sobre a guerra da Croácia). Alguém viu?
Emily Brontë (52.300 citações no google) viveu exatos 30 anos (1818-1848), filha de pastor, miséria, repressão, fatalidades familiares...deixa pra lá. Escreveu algumas poesias antes de partir pra essa que é sua única obra, escrita de dezembro de 45 a julho de 46 (1800, naturalmente). Dezembro foi marcante pra ela, porque em 47 saiu publicado e em 48 (dezembro, 1800, 1800) ela morreu, vítima de gripe.
Não sei, não, mas alguém que escreve "I cannot live without my life... I cannot live without my soul..." - tudo bem, estou implicante, deixa pra lá.
O que quero dizer é que sendo este a quarta adaptação do romance, poderia ser melhor e, vamos combinar, Juliette está meio retardada e Fiennes nem de longe é o ator de O Paciente Inglês. Mas nem de longe é o ator do fraquíssimo Fim de Caso. Ele fala mordendo e cuspindo as palavras, vê-se claramente que está atuando (e odiando fazê-lo - o que poderia ter sido aproveitado, já que o personagem é cheio de ódio). E se alguém encontrou a tal "química" entre ele e a Juliette, me avisa aê.
Ai, ai.
Agora só falta alguém fazer uma versão de Ulisses, porque me bate uma terrível preguiça de ler esse que é mais que um livro, é um verdadeiro acontecimento, com comemoração anual e tudo.
Devo dizer que amo (amo) as 2 versões de Les Miserables. Não li Victor Hugo. Mas me encanta nele isso que chamam de literatura de redenção. Talvez tenha lido alguma coisa dele, se, por acaso, Pangloss (aquele que vivia no melhor dos mundos, esqueci o nome do livro) fôr dele. Vou conferir.

quarta-feira, agosto 17, 2005

Internet discada é o Ó!

crede-me, tento me virar com internet discada, não é por outra razão que a conta de telefone está nas alturas.
estou enchendo linguiça, pq depois da foto já postei textos que não aparecem "currentemente", mas constam de Agosto 2005.
vai entender.

Os ventos uivantes

estamos em agosto, mais pra setembro, aliás.
chegaram os ventos uivantes.
acabo de dar um passeio com Nina; fomos até à praça principal de Araruama, linda mesmo - já que aprendi a postar fotos, vou mostrar como é linda essa praça.
Nina procura se comportar, mas a gente percebe que ela faz um esforço sobre-canino.
a família agradece.

Essa é que é a verdade

eu havia dito, sob o título acima, q já que estava dando erro na página, resolvi tentar postar uma foto.
deu certo, tudo bem.
só que o post sob o título acima escafedeu-se.
mas a verdade é que não é difícil postar imagens, he, he.
eis aí a Nina Karenina Marina, cumprimentando a todos.

Essa é que é a verdade


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terça-feira, agosto 16, 2005

O Caminho das Pedras

amigos,
liguem para o 0800310001 e peçam para serem cadastrados no 31 CARIOCA, e, sendo o caso, no 31 DDI AMIGO, que são planos da Telemar que a gente descobre quase que por acaso; representam, segundo informações colhidas, cerca de 35% de desconto nas tarifas quando se fala para o 21, 22 ou 24, ou para o exterior.
informei (informei? não me lembro) anteriormente que a simples mudança de plano na telemar significa um desembolso de R$152,70, mas quero patrocinar essa pequena redenção à telemar informando que os planos acima citados não representam ônus algum para o usuário (corro o risco de isso nem ser verdade, porque desconfio que em tudo nesse país há casos e casos; minhas contas de telefone são um absurdo, talvez isso tenha sido levado em conta). por isso, amigos, entrem em contato com o 0800, mas não me citem, ok?

sábado, agosto 13, 2005

Voto nulo

Zanza, obrigada por teu comentário. Conheço sua posição e confesso que ainda não estou preparada pra essa opção. Sei que anular o voto é uma forma legítima de expressar a nossa opinião.
E sei também que se isso fosse feito maciçamente o recado seria dado. Mas será que os que trocam o voto por qualquer quinquilharia vão parar de eleger esses caras?
Infelizmente o que falta em nosso país é educação e a seguir, o esclarecimento, e depois o discernimento, e por fim a escolha consciente.
É um longo caminho, coisa pra 50 anos, no mínimo, que vem sendo sistematicamente boicotado por todos os governos.

Abençoados sejam os nossos super-egos

Diz um ramal da psicanálise que uma das principais funções do pai é dar limite na histeria da mãe. O pai é considerado o apanágio do super-ego. Que seja. Há quem diga que o filho sai da mente do pai e, depositada a idéia no ventre da mãe, é assim que viemos ao mundo. Muita gente boa explica a "esterilidade feminina" com essa recusa (às vezes inconsciente) do homem querer ser pai. But, anyway. Que os homens de bem continuem tendo boas idéias e fertilizando suas mulheres amadas, para que haja mais seres humanos de bem na face da terra.
Parabéns aos pais, longa vida aos pais! Feliz dia dos pais a todos!

SHOW ME THE MONEY!!!

A telefonia nacional resolveu atravessar no meu caminho, sem perdão ou trégua de minha parte. A TIM lançou uma promoção atrás da outra, mas a julgar pelo que dizem seus atendentes-gerúndio, não tem infra pra nenhuma delas. Descobri que depois de teclar muito e tentar falar com os operadores-gerúndio, eu não estava afinal cadastrada na promoção do Dia dos Namorados. Resolvi então me cadastrar na do Dia dos Pais, esta de 1000 minutos mensais por R$25,00 (amigos, não existe almoço grátis, muito menos tarifa zero).
Agora chegou a vez da Telemar, essa aí, que botou R$5.000.000,00 (isso mesmo, cinco milhões de reais) na Gamecorp, uma empresa de conteúdo pra celular, da qual faz parte o filho (deve ser um bill {water} gates) do Lula da Silva. Mas isso se explica: para que eu, você, um simples mortal usuário dessa "coisa" mude de plano, basta pagar a módica taxa de R$152,70 (sim, amigos, existem alguns planos que a Telemar mantém na moita, mas que são mais econômicos, na medida em que nos dão a possibilidade de limitar e criar faixas de consumo).
Êta privataria!!! Alguém aí conhece uma alternativa para esse monopólio? Cadê a Vesper? E os planos empresa da telefonia móvel que (no caso da TIM, olha ela aí de novo!) só podem ser consolidados se vc tiver CNPJ. Ou seja, se vc é um profissional liberal, tem firma individual, inscrito (e pagante) de tudo quanto é setor público, mesmo que vc dê emprego e o escambau, se não tiver CNPJ nada feito. Até onde alcança a minha inteligência, para efeitos legais, o CEI e o CNPJ se equiparam, ou não???
Putizgrillo!!!

sexta-feira, agosto 12, 2005

Regina Duarte Não Tinha Razão

Nem o Pelé. Não havia motivo para medo, como não é verdade que o brasileiro não sabe votar. Houve uma lógica na eleição de Lula. Construída não apenas por um marketing milionário, mas sobretudo pela história do PT, e inegavelmente, pela história do Lula. O eleitor brasileiro teve olhos para ver uma possibilidade concreta de mudança. E pelas lentes de Duda Mendonça não havia motivos para ter medo. A tropa petista também tinha modos até então, sobretudo havia sinais de honestidade e caráter, ou melhor, não havia evidências do contrário. O PT era o reverso da mulher de César - parecia honesto.
Além disso, houve algumas experiências de boa conduta política e administrativa que respaldaram o voto de muita gente boa.
Mas, sobretudo, havia desejo de mudança. Havia desejo de alguém no Planalto mais parecido com a sociedade brasileira do que com a academia francesa.
Quem, a não ser Olavo de Carvalho, poderia supor que havia um projeto de perpetuação no poder, a la Fidel Castro? Isso não ficou claro para nós, eleitores médios ou acima da média.
Só sei que os anos 90 foram perdidos.
Só sei que agora, esperança não há.
Me sinto viúva de mim mesma, minhas expectativas e crenças num futuro melhor fora do clichê. Esse é um país muito amado por seus filhos, mas esse amor é platônico. Ainda estamos na primeira infância emocional e (naturalmente) política. Não nos apossamos de nosso destino. O outro virá nos salvar. O outro vai resolver todas as crises. O outro será a solução.
De toda tragédia se tira alguma coisa, e dessa, podemos tirar a lição já aprendida pelos argentinos, por exemplo, de que temos que ser mais atuantes, ativos e pró-ativos, em nossa vida civil, em nossa relação com o poder.
Se pelo menos começássemos a nos acostumar com essa idéia!...
Não é o outro, daí não haver motivo para medo; somos nós mesmos, que errando em nossas aparentes boas escolhas, vamos apurando o faro para os pleitos futuros.
Tudo isso é muito triste, mas seria ainda pior se o brasileiro não estivesse pacientemente acompanhando o desenrolar dos acontecimentos, sem se iludir com algum aventureiro - se houvesse (e sabemos que não há nenhum, porque estão todos comprometidos), e caísse novamente no engodo de seguir o messias.
Meu consolo é que de agora em diante cada um de nós exerça com o distanciamento e a crítica necessária o nosso dever inalienável (embora com uma enorme tentação de abdicar dele) de traçar nosso destino, mais uma vez, uma e outra vez, incessantemente.
Não dá pra deixar de notar que, infelizmente, os segmentos da sociedade que estão nos 3 poderes são apenas um subproduto dela mesma. Não dá pra deixar de reconhecer que aqueles que lá estão são - em alguma medida - nossos iguais.
Em outras (e tristes) palavras, eles são a projeção do inconsciente coletivo da sociedade brasileira. A massa crítica que conseguimos somar é suficiente apenas para a produção desse extrato de gente. Falta caráter aos políticos brasileiros da mesmíssima forma que nos falta, a cada um de nós e a nós todos como povo, um apuro maior de decência, honestidade e caráter.
É bem verdade que lá não estão os melhores, longe disso. Lá não estão os "notáveis", mas os que estão lá não são ET´s, eles saíram da sociedade, foram paridos pela sociedade brasileira, não importa que ao crescerem tenham se acumpliciado com a pior espécie de gente (brasileira em particular) e mergulhado na venalidade. Cabe-nos banir essa gente do cenário político. Para isso temos que ter peito, estatura moral e coragem pra resistir e enfrentar a corrupção.

terça-feira, agosto 09, 2005

follow-up

Minha labradora completou 1 ano e 3 meses no dia 01 desse mês. Passou batida pelo adestramento e é o caos total quando se trata de ter modos na minha presença. Ela obedece cegamente ao adestrador, quanto a mim, faço parte da matilha e ela imagina que nem sou a líder.
Preciso aprender a postar fotos para que vocês a conheçam.

Nada a ver com nada:
esse blog ficou desativado por meses a fio, e nem sei se o comments está funcionando, o fato é que recebi 3 emails querendo contato por conta do sobrenome Mancebo.
cabreiramente aguardo o desenrolar dos acontecimentos.

Estou "porraqui" com a TIM, que não honra seus compromissos com o usuário. Entrei na promoção do Dia dos Namorados, fiz tudo o que seu mestre "andou mandando", e nada de créditos. Na sexta-feira dei uma engrossada com a operadora, que queria me despachar o mais rápido possível, situação que me desafiou sobremaneira, de modo que acabei falando com a supervisora, ou coisa que o valha, que me deu até número de "ocorrência". Não satisfeitos, me mandaram um enigmático torpedo dizendo que foi acatada a minha reclamação e que haveria um crédito de $17,0000 em 72 horas. A TIM é assim, ou melhor, a telefonia nacional, não existe dia, existem 24-36-48-72 horas. Que é pra gente esquecer ou deixar pra lá.
Putizgrilo!

segunda-feira, agosto 08, 2005

q merda é essa?

Além de ser um bem sacado nome de Bloco de Carnaval, esse título tornou-se uma interrogação permanente há alguns dias, diante do que a TIM vem fazendo, ou melhor, tem estado fazendo, com os seus infelizes usuários.
Estou postando isso aqui nesse me blog abandonado há exatamente um ano, mas a idéia e partir para os de grande audiência, como o da Cora Rónai.
Advirto aos passantes: pensai muitas vezes antes de aderir ingenuamente às promoções da TIM. Lembrai-vos de que tereis que aturar os atendentes-gerúndio e supervisores-idem. Atentai para o fato de que ninguém vos dará atenção, embora peçam milhões de vezes "um minutinho, Sra. Fulana" e retornem falando pelo nariz mais ainda "obrigada por aguardar, Sra. F.".
Depois não estarei querendo ouvir que eu não vos avisei.