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sexta-feira, julho 31, 2009

Presunção de Paternidade

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) comemorou nesta sexta-feira (31) as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a crise do Senado não é dele e de que não foi ele quem elegeu José Sarney (PMDB-AP). Para Cristovam, a afirmação de Lula libera os senadores do PT para defenderem publicamente a saída de Sarney da presidência da Casa.

“A razão que poderia levar alguns senadores do PT a defender Sarney era que o próprio presidente Lula faz isso. Com essa declaração ele liberou os senadores do PT a se alinhar aos que pedem pelo menos a licença do presidente Sarney”, disse o senador do PDT. Cristovam acredita que a situação de Sarney piorou durante o recesso parlamentar.
“Nesses quinze dias o clima acirrou ainda mais com as novas denúncias, que são ainda mais graves. Por outro lado, parece estar surgindo uma luz no fim do túnel.
(...) Estão ficando muito poucos a favor do presidente Sarney. Até os aliados dele já tem a convicção de que a saída de Sarney é inevitável”.
Para o senador, no entanto, a simples renúncia de Sarney não resolveria o problema da Casa. Cristovam acredita que será preciso fazer uma reforma estrutural na administração do Senado para recuperar a credibilidade da instituição.


kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, senadores liliputianos!!!!
Quando falam em credibilidade, na verdade estão se referindo a linhas e linhas de crédito!

POBRE POVO BRASILEIRO!!!

Mordaça

O desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, proibiu nesta sexta-feira (31) o jornal "Estado de S. Paulo" de publicar qualquer informação, que esteja sob segredo de justiça, referente ao inquérito da Operação Boi Barrica, que investiga Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

O jornal "Estado de S.Paulo" informou que vai recorrer da decisão.

A determinação, concedida em caráter liminar, estipula multa de R$ 150 mil para cada reportagem publicada pelo jornal que descumpra a decisão. Para evitar “lesão grave e de difícil reparação” a Fernando Sarney, o desembargador determina que o jornal “se abstenha quanto à utilização (de qualquer forma, direta ou indireta) ou publicação dos dados relativos ao agravante (Fernando Sarney)”.

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O diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, apresentou nesta sexta-feira (31) ao presidente da casa, José Sarney (PMDB-AP), em São Paulo, uma proposta para anular todos os 511 atos secretos.
As medidas vão desde demissão até a devolução aos cofres públicos de valores pagos indevidamente e serão anunciadas na semana que vem, antes da primeira reunião do Conselho de Ética. Até agora, o conselho já recebeu 11 pedidos para investigar Sarney. Mas os senadores do PMDB afirmaram que vão dar o troco nos oposicionistas que têm feito denúncias contra o presidente do Senado. Na semana que vem, também pretendem apresentar representações contra esses oposicionistas no Conselho de Ética.

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A quem pensam enganar com essas baboseiras de demissões e devolução de $?


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O líder do PSDB no Senado Federal, senador Arthur Virgílio (AM), afirmou nesta quarta-feira que vai devolver aos cofres da Casa as despesas com o salário de um ex-funcionário de seu gabinete que recebeu sem prestar serviços. O servidor recebeu três salários mesmo morando no Exterior. Arthur Virgílio disse que se for preciso vai vender bens para "ter a consciência tranquila". "Eu pequei gravemente ao permitir que um funcionário meu fizesse curso no Exterior recebendo do Senado. Isso eu não tenho resposta, então estou ressarcindo o Senado, vendendo coisas minhas, da minha família, para honrar minha consciência e os cofres do Senado", afirmou ele. Arthur Virgilio voltou a se defender das denúncias de que teria recebido um empréstimo do ex-diretor-geral Agaciel Maia e ultrapassado limites com gastos de saúde com o tratamento de sua mãe.

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Nenhuma casa de tolerância se compara ao congresso nacional...

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Primeira manifestação pública de Jackson Lago (PDT) depois de ter sido afastado pela Justiça do governo do Maranhão e substituído por Roseana Sarney (PMDB): "O verdadeiro ato secreto é o Maranhão. Aqui, não são os parentes que são nomeados para os cargos, são os cargos que são criados para os parentes. As instituições têm dono. Nomeiam-se tribunais, fóruns, assembléias, câmaras e até cidade com o sobrenome Sarney.
Aqui, o presidente Lula jamais inaugurou uma obra. Aqui, o governador eleito pelo povo não indicou ou nomeou quem quer que seja para um único cargo federal. Aqui, o golpe de 64 ainda não acabou. O estafeta dos generais, o fiador do golpe é o seu testamentário. Aqui, parentes presidem o Tribunal Eleitoral. O Tribunal de Contas intimida prefeitos com o nome da governadora em sua fachada. Uma máquina de mentiras controla os meios de comunicação para atacar e difamar os adversários.
A Justiça vergonhosamente curvou-se para cassar a soberana vontade do povo maranhense. Sem cargo público, sem mandato, fui acusado de abuso de poder econômico e de mídia. Décadas de luta, de sangue, de construção de uma alternativa democrática, foram surrupiadas por quatro votos. A Constituição foi rasgada para dar posse ao perdedor. Que o Brasil não se iluda. Sarney é apenas a ponta de um iceberg chamado Maranhão. "

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Oh... não deixem de falar sobre a outra vítima da RAPINA: o AMAPÁ!!!

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sexta-feira, julho 24, 2009

Sarney Voltou Para a Primeira Página

Diálogos gravados durante a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, revelam que a família Sarney atuou na Justiça e demonstrou intimidade com integrantes do Poder Judiciário. Além disso, as gravações mostram o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), como operador da família nos negócios e na política, segundo reportagem publicada hoje pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
De acordo com a reportagem, um dos alvos preferidos de Fernando é o setor elétrico. Os diálogos mostram Fernando e o irmão falando sobre "negócio quente" no Maranhão, Fernando recebendo telefonema do senador Maguito Vilela (PMDB-GO), Fernando falando sobre indicação no Ministério das Minas e Energia e Fernando e José Sarney conversando sobre a Operação Boi Barrica.
Já Sarney, segundo os diálogos, telefona para avisar o filho Fernando sobre o andamento de um dos recursos apresentados pelos advogados da família ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), para ter acesso aos autos da investigação. Sarney orienta o filho a procurar um "amigo", que poderia ajudar.
Ontem, o jornal mostrou que os diálogos apontam ainda para a prática de nepotismo pela família Sarney no Senado e ligam o presidente da Casa ao ex-diretor-geral Agaciel Maia e aos atos secretos.
Durante o recesso parlamentar, Sarney se refugia em sua casa na ilha de Curupu, no litoral do Maranhão. A assessoria de imprensa do senador confirmou que ele está na ilha, mas ressaltou que nenhum contato foi feito ao longo do dia para que ele comentasse a divulgação dos diálogos gravados pela Polícia Federal que indicam a participação direta do presidente do Senado na edição dos atos secretos.
Em um dos diálogos, o empresário Fernando Sarney, filho do senador, diz à filha, Maria Beatriz Sarney, que mandou Agaciel reservar uma vaga para o namorado dela, Henrique Dias Bernardes.
Segundo a gravação, Sarney se compromete a falar com Agaciel para sacramentar a nomeação. O namorado da neta foi nomeado oito dias depois, por ato secreto.
A contratação de Bernardes complicou a situação de Sarney. O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), promete apresentar a quarta denúncia contra o peemedebista no Conselho de Ética pela interferência a favor da nomeação dele.
Ontem, a Diretoria Geral da Casa informou que o servidor será demitido. Bernardes é um dos 218 funcionários identificados pela comissão que foi criada por Sarney para analisar a anulação dos atos secretos.
A expectativa é que ele seja exonerado com os outros servidores em até 20 dias, quando termina o prazo para que a comissão conclua os trabalhos e apresente um relatório final com recomendações sobre a revogação das decisões administrativas que foram mantidas em sigilo nos últimos 14 anos.
Apesar de ter sido nomeado para trabalhar no órgão central de coordenação e execução da Diretoria Geral, Bernardes estaria lotado no Serviço Médico do Senado.

Naturalmente estamos todos com muita dor de cotovelo, pois quem não ia querer uma boquinha no Senado?
Se os arquibiliardários herdeiros das oligarquias nordestinas ambicionam esses empreguinhos, que fará nós, o povo?
Nós, o povo, nem fazemos questão de atos secretos. Concursos já estaria de bom tamanho, Sr. José Ribamar.

quinta-feira, julho 23, 2009

Corra, Lola, corra!

Pelo menos pararam de sofismar e mentir, e já estão falando mais claramente que o bicho pegou, tá pegando e vai pegar!!! Estamos em pandemia. Não foi possível restringir a doença apenas aos que tinham chegado de áreas de risco.
No caso, bicho é o codinome de tempo curto, pneumonia e morte.
O vírus está à solta e disponível. Só nos resta dizer a quem interessar possa que o tempo é curto. Se você está gripado e não melhora, corra pra um hospital, prum centro de referência. Corra, Lola, corra!
Mantenha uma distância considerável dos que espirram e tossem como se a atmosfera lhes pertencesse somente a eles.
Lave as mãos, lave o rosto, não fique perto de quem tosse ou espirra. Fique alerta se tem febre alta, dores musculares e articulares.
Se não melhorar, procure um hospital de referência.
Não deixe evoluir para pneumonia. Fique esperto!

quarta-feira, julho 22, 2009

Atos Secretos

Quatro dos 15 senadores que integram o Conselho de Ética do Senado tiveram assessores nomeados ou exonerados por atos secretos, segundo informou o jornal Folha de S.Paulo em 17/07/09.

São eles:

Demóstenes Torres (DEM-GO), Almeida Lima (PMDB-SE), Delcídio Amaral (PT-MS) e Ideli Salvatti (PT-SC).
Conhecemos todos eles de outros carnavais (ops! CPI´s). Vestais da moralidade e dos bons costumes.
O presidente do colegiado, Paulo Duque (PMDB-RJ), disse considerar os atos secretos "uma bobagem inventada por alguém".
Segundo a Folha, Demóstenes aparece ligado a três medidas, duas delas referentes a troca de cargos. Ideli teve um assessor nomeado por ato secreto em seu gabinete. A assessoria da petista nega.
Outro nome envolvido com os atos secretos é o de Romeu Tuma (PTB-SP) que está no conselho porque é corregedor da Casa. Em 2004 ele assinou, como primeiro secretário, 32 atos que constam em boletim administrativo que só foi publicado em maio passado.
Romeu Tuma é nosso velho conhecido, alguém que tem se apresentado como um verdadeiro xerife no Congresso.
A imprensa já empurrou os atos secretos para as terceiras e quartas páginas dos jornais, mas é bom dizer que já se chegou ao número 650 dessas obscenidades.


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Isto me faz pensar em como as pessoas são freudianas. Atos secretos!!! Algo que sempre fez parte do menu da igreja católica do século XIX, e de algumas representantes do pensamento fundamentalista deste século, agora virou eufemismo no Senado!
Eu acho que o pecado original já fez todo o serviço. Não precisava de mais nada.
Hum....
Lembrei da piada que correu na época em que o marajá do Maranhão terminou seu mandato presidencial. Diziam as charges:
- Mãeeeeeeee!!! Acabei!!!!!!!!!!!



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Mas tudo isso é bobagem, considerando o que está por trás de todo e qualquer escândalo.
Diogo Mainardi diz com todas as letras que a equação é simplérrima: Lula ordenou que o PT corresse em defesa de Sarney porque muito lhe interessa; sim, muito lhe interessa a ele, pessoa física. Senão vejamos:

Olhe só que farra:
- Uma afilhada de José Sarney está para ser indicada por Lula à Anatel.
- A Anatel está mudando a lei para beneficiar a Oi, que comprou a empresa do filho de Lula.
- Um dos donos da Oi, Carlos Jereissati, é sócio no shopping-center Praia de Belas, em Porto Alegre, de Jorge Murad, o genro de José Sarney.
Se tudo der certo, a árvore genealógica do lulo-sarneyzismo vai ficar assim: Lula nomeia a afilhada de José Sarney, ela muda a lei para favorecer o sócio do marido da filha de José Sarney, cuja empresa bancou o filho de Lula, que assina a lei.
Eu disse certa vez que o desejo de Lula era se transformar num José Sarney. Na verdade, ele foi muito mais longe do que isso: transformou-se num parente. Um parente político e empresarial. Os herdeiros das antigas dinastias européias se uniam em casamento. Os herdeiros das atuais dinastias políticas brasileiras se unem em empresas cotadas na bolsa de Nova York. De um lado, o rei de Garanhuns. Do outro, o rei do Amapá. No meio dos dois, o ducado tucano do Ceará.
De uns tempos para cá, sempre que eu denuncio alguma estranheza, os leitores reagem repetindo o mesmo mantra:
- Isso não vai dar em nada.
A estranheza denunciada neste podcast se refere à parceria entre o dono da Oi e os familiares de José Sarney, que cria mais um conflito de interesse na Anatel, como se não bastasse a empresa do filho de Lula. Qual será o resultado prático dessa denúncia? Nenhum. A afilhada de José Sarney será aprovada pelo Senado. A Anatel mudará a lei para permitir a venda da Brasil Telecom à Oi. O BNDES financiará o negócio. Carlos Jereissati controlará a companhia tendo menos de 3% de seu capital. Daniel Dantas aumentará seu rebanho de gado no Pará.
Mas é assim que funciona a imprensa. Quem tem o papel de julgar os políticos é a magistratura. Quem tem o papel de mudá-los é o eleitor. A imprensa pode somente noticiar e comentar os fatos. É pouco? Claro que é pouco. É melhor gastar seu tempo comigo ou com Tolstói? Claro que é melhor gastá-lo com Tolstói. A escolha para o jornalista diante de uma notícia é muito simples: consiste em publicá-la ou sonegá-la. Publicá-la nunca dá em nada. Sonegá-la sempre dá em algo ainda pior.



Sim, não importa a que preço, o que a corja quer é atender a interesses domésticos. Como diria a minha tia: Que coisa, meu Deus!


quarta-feira, julho 08, 2009

Heal The World





Depois que as hienas e predadores se saciarem com todos os esqueletos no armário de MJ, e a poeira baixar, vão ver que além do artista genial, era um sujeito preocupado com o planeta e a civilização moderna, tal qual John Lennon.