Serei bem rabujenta, pois sou de natureza exigente com adaptações de grandes obras. O Primo Basílio de 1988 na Globo foi uma minissérie primorosa. Texto, enfoques, locação, atores, tudo tudo! Esse filme de 2007, não, façam-me o favor. Uma guelta de quinta. A inativação do princípio ativo de uma bela dramaturgia. Aos puristas e/ou rabujentos, recomendo comprar na primeira livraria uma edição da Saraiva (Clássicos Saraiva) de 2006, mais barato que qualquer outra edição do tipo pocket, mais alentada (458 páginas) e mais instrutiva. Tem ao final uma entrevista imaginária, por Rodrigo Ribeiro. Eça é datado em termos lingüísticos, coisa que não acontece com Machado de Assis. Também não gostamos (eu e meu eu majestático) das referências desairosas ao Brasil de 1878. Mas concordamos que desde sempre Paris é tudo. |
domingo, setembro 02, 2007
Prymo Bazilho
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