Hoje foi possível ver, pela primeira vez na vida, uma revoada majestosa de gaivotas, no rumo de uma árvore-dormitório. Era o finzinho da tarde, aqui em Araruama, e elas vinham em bandos sucessivos, ganhando os galhos de uma árvore comum (talvez seja a árvore pela qual as gaivotas têm tropismo, não sei), sem atropelos. Como é q elas conseguem se arranjar todas numa única árvore?
Depois indo comprar sorvete na Gigi, uma grande algaravia numa árvore. Eram pássaros de menor porte, todos na "hora de dormir" e incansáveis em piar e balançar os ramos da árvore.
Apenas um ato buliçoso do espetáculo da natureza, diário, regular, e até então imperceptível para mim, q me fez pensar no senso de ordem e "ajeitamento" entre os emplumados de todas as envergaduras. Minha amiga me perguntou o q acontece quando chove. Fiquei foi intrigada com o q pode acontecer com elas quando há temporal.
Tom Jobim sabia dessas coisas.
Um comentário:
Essa não vai ficar sem comentário. Estava presente nesse momento e que coisa mágica foi ver as gaivotas biuscando abrigo e descanso naquela árvore. Os domingos são dias, em sua maioria, chatos, que anunciam o começar de uma nova semana, mas esse domingo foi muito gostoso. Passou e nem sentimos, fizemos muitas coisas, arrumamos casa, organizamos algumas coisas, fizemos planos e p/ finalizar tivemos o presente de poder assistir aquelas gaivotas andando e se abrigando em bando.
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