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quarta-feira, abril 08, 2009

Feliz Páscoa, pagãos!!!


Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.

Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera.

Ostara foi cristianizada, como a maior parte dos antigos deuses pagãos.


...Para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e rememorar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther. Em inglês, Easter quer dizer Páscoa.

Os símbolos tradicionais da Páscoa vêm de Ostara. Os ovos, símbolo da fertilidade, eram pintados com símbolos mágicos ou de ouro...

Ostara gosta de verde e amarelo, cores da natureza e do sol.

O Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema de calendário lunar, que coloca o feriado no primeiro Domingo após a primeira lua cheia ou seguindo o equinócio.


(até aqui, informações gulgais).



Há algumas coisas a considerar nessa importação de mitos e datas que fazem algum sentido para o hemisfério norte e nenhum sentido para o nosso hemisfério.


A Páscoa que comemora a passagem do inverno para a primavera não faz nenhum sentido para nós, pois aqui passamos do verão para o outono. A Páscoa que festeja a fertilidade no hemisfério norte não é comemorável no hemisfério sul, pois estamos na época do recolhimento que antecede ao inverno.


A Páscoa que, para os judeus, representa a sua saída do Egito – pessach, passagem – esta sim, faz algum sentido para nós. Em qualquer estação do ano e em qualquer hemisfério, estamos vivendo as passagens, as mudanças e os ciclos da vida


Finalmente, a Páscoa cristã absorve elementos de todas as fontes: do paganismo, dos equinócios e do judaísmo, acrescentando a comemoração da ressurreição de Cristo.


Isso mostra que o cristianismo é agregador das culturas, dos mitos e até mesmo de festividades “pagãs”.


A Páscoa, entretanto, não pode ser datada – aliás é uma festa móvel, que pode ser comemorada entre 22 de março e 25 de abril, vinculada a outra festa pagã – o carnaval. São contados 47 dias a partir da terça-feira de carnaval. E não pode ser datada também porque a lembrança da ressurreição de Cristo é feita diariamente em todos os cultos de origem cristã.


Ovinhos de páscoa e coelhinhos são herança dos festejos pagãos. Mas tem um simbolismo agradável, muito agradável!


Melhormente se forem de chocolate!



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