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quarta-feira, abril 29, 2009

A Gripe Porcina

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A. Diagnosticada inicialmente em porcos, a doença é fruto da combinação de material genético de diferentes vírus de gripe (humana, aviária, suína). Os sintomas da doença são febre repentina acima de 39 graus, tosse, fortes dores de cabeça, musculares e nas juntas, irritação nos olhos, falta de apetite e secreção nasal.


A transmissão do virus Influenza A H1N1 se dá pelo ar, contato direto com o infectado ou indireto pelas mãos. Se a carne for bem cozida, não há problema.

Higiene é fundamental, como sempre.

Esse virus já é um mutante com material genético do virus humano, suíno e aviária.

Tratamento:

O Tamiflu (Fosfato de oseltamivir) reduz a proliferação de ambos os vírus da gripe, Influenza A e B pela inibição da liberação de vírus infecciosos de células infectadas. Com isso, há uma redução da duração dos sinais e sintomas clinicamente relevantes da gripe, da gravidade da doença, e da incidência de complicações associadas à gripe.
1 cáp de 75mg 2x ao dia.

A Glaxo tem o Relenza, um produto inalável. Há a promessa de aumentar a produção dessas drogas a fim de evitar uma pandemia.

Felizmente as crianças e os idosos não estão na mira do virus.

Existe vacina para os porcos, mas pros humanos ainda não.
Faz sentido.

6 comentários:

Anônimo disse...

Tenho uma amiga que é dona de farmácia e ela confirmou que não há um só comprimido disponível para o comércio. Perguntei o preço. Pasme! 160,00 a caixa com 10 compr. O Tamiflu é eficaz porque penetra no interior da célula e combate o vírus, não apenas os sintomas da virose.
Não estou com nenhuma teoria conspiratória em andamento - ou melhor, estou, sim!
A humanidade chegou a tal ponto que nos dá o direito de pensar que há conchavo entre disseminadores de doenças/e/ou/indústria farmacêutica/e/ou/governos de merda.

Anônimo disse...

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, anunciou nesta segunda-feira (4) um crédito adicional de R$ 141 milhões para intensificar as ações de prevenção à nova gripe provocada pelo vírus Influenza A (H1N1).

Nesta tarde, o Grupo Executivo Interministerial (GEI), composto por membros da presidência da República, Casa Civil e de nove ministérios, se reuniu para tomar decisões relativas à preparação do país para lidar com uma possível pandemia da nova gripe.


(G1, 04/05/09)

Anônimo disse...

cento e quarenta e um milhões? que número cabalístico é esse? como são feitos os cálculos?
não, não quero saber como e quando a verba vai chegar ao seu destino final.

Anônimo disse...

Tutty Vasques

Entreouvido numa roda de cariocas apavorados com o avanço da gripe suína:

“Bons tempos aqueles em que as pessoas usavam máscara para assaltar!”

03/05/09

Anônimo disse...

O bom de toda má notícia é que haverá sempre outra pior para sucedê-la, o que nos permite não dar tanta importância à iminência da pandemia. Duvido que a tal gripe suína resista mais uma semana nas manchetes. O fim do mundo, esse sim, não tem data para acabar!

Texto publicado na coluna Ambulatório da Notícia do caderno Aliás deste domingo no 'Estadão'.

Tutty Vasques

Anônimo disse...

Cedendo a pressões dos fabricantes americanos de feijoada em lata, a Organização Mundial de Saúde decidiu mudar o nome da ‘gripe suína’ para ‘influenza A/H1N1’. Não deixa de ser uma atitude politicamente correta com o porco, mas, francamente, não podiam inventar um apelido menos complicado para consumo popular? A não ser que a idéia seja exatamente fazer a gente mudar de assunto para não se expor ao constrangimento de não lembrar o nome da gripe no meio da conversa.

O certo, entretanto, é que a denominação científica da OMS não vai colar nem por decreto. Pode virar ‘a gripe que não ousa dizer nome’, qualquer coisa, menos ‘influenza A/H1N1’. Se querem mesmo tirar o porco dessa enrascada, precisam criar denominação mais ao gosto da boca do povo. Houve um tempo em que minha mãe também tentou mudar o nome do câncer. Lá em casa, a gente só podia se referir ao mal como ‘a doença’. Melhor que ‘influenza A/H1N1’, né não?

Texto publicado no caderno Cidades/Mwetrópole deste sábado no 'Estadão'.

Tutty Vasques