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terça-feira, agosto 18, 2009

Sacrifício

Em meu precário entendimento, sacrifício deriva de SACRO OFÍCIO. Um fazer sagrado.
Em todas as civilizações ditas esplêndidas houve sacrifícios. Alguns, como os gregos antigos, aztecas e maias, eram sacrifícios humanos, especialmente de crianças, com o fim de adular as divindades.
Hoje os sacrifícios de cunho religioso ainda são praticados de forma clandestina em algumas regiões do planeta.
Para os cristãos, Jesus representou o sacrifício perfeito, pois aboliu a necessidade de mais sacrifícios de sangue.
Pessoas raras assumem missões que envolvem o termo sacrifício. No entender delas, na verdade não é sacrifício, é doação, é bem. É sacro ofício. É fazer com o coração e por bondade. Essas pessoas raras dizem que recebem muito mais do que dão.
Penso que de uma forma ou de outra o sacrifício é o outro nome de nossa atmosfera. Não tem como fugir. Continuam, aos milhões, sacrifícios de sangue e de pessoas, ao redor do Planeta, de modo informal e invisível à maioria dos olhares.
Todos temos a nossa cota de sacrifício. Se alguns abdicam de suas cotas, alguém tem que cumprí-las. É matemático.

Somos o resultado de muitos esforços, que não são nossos.
(Georges Chevrot, Paris. * 08/01/1879 + 04/02/1958)

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