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sábado, maio 12, 2007

A Mãe Suficientemente Boa

Esse foi o assunto do último Saia Justa, e a Mônica foi quem mais enfatisou que teve (tem) uma mãe suficientemente boa. Este conceito de Suficientemente Boa saiu de um velho conhecido meu (Winnicott) que regeu os bons anos de análise que tive, basicamente de sua escola.
A mãe suficientemente boa é aquela que assim é reconhecida pelo filho, e curiosamente, ela mesma não se reconhece como tal.
Toda mãe, por natureza, poderia receber essa qualificação, porém isto não é verdade, como lamentavelmente as Saias Justas reconheceram. Há as mães que abandonam seus filhos, que os deixam de tal forma desprotegidos, que só a providência divina e o ouvido bem apurado de um bombeiro podem resgatá-los aqui e acolá.
Mas eu quero dizer que toda mãe, é sim, por definição suficientemente boa, pois mesmo que não o tenha sido terá que lidar com os resultados disso, o que muitas vezes a obriga a desempenhar tardiamente esse papel.
Eu louvo a todas as mães. Considero as que mantiveram seus filhos suficientemente boas, pois apesar dos pesares, o nível de rejeição não chegou a extremos, e após o correr dos anos, lá estão elas, mais maduras e quebrantadas, tentando ainda ser suficientemente boas.
Louvo a todas as mães pois não deve haver nesse plano de existência uma tarefa mais difícil.
Louvadas sejam todas as mães, e todas elas sejam tornadas Suficientemente Boas hoje e para sempre amém.

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