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sexta-feira, novembro 27, 2009

The Thanksgiving Day







O Dia de Ação de Graças vem a ser o feriado nacional mais importante para a família norte-americana. Sim, senhores. Mais importante que o Natal.
O sentido deste feriado é celebrar a prosperidade e agradecer por ela.
O primeiro TD se deu em 1621, em Plymouth (MA), quando após o rigoroso inverno de 1620, os colonos ingleses obtiveram uma colheita abundante, se consideraram aptos a viver no Novo Mundo e resolveram agradecer a Deus e comemorar com um farto banquete.
Isto teria ocorrido no final do outono, quando se encerram as colheitas.
Somente 200 anos depois é que o feriado se tornou oficial, por proclamação do presidente Lincoln, estabelecendo que seria comemorado no último dia de novembro (1863). Naqueles idos o feriado era regional. Em 1941 o presidente Roosevelt assinou o projeto de lei determinando que a comemoração seria na 4ª quinta feira de novembro.
Os símbolos do TD são elementos do cultivo e da culinária simples do norte dos EUA, ancorada naquele primeiro banquete coletivo e ao ar livre, com perus, batata doce, milho e molho de amoras.
Os índios nativos (os Wampanoag) tiveram uma importância fundamental na sobrevivência e adaptação dos europeus ao Novo Mundo: ensinaram-lhes o cultivo do milho e de outros alimentos, e a reconhecer e a evitar as plantas que eram venenosas. Lamentavelmente seu thanksgiving não foi dos mais amáveis, pois vieram a ser massacrados pelo "invasor".
É uma data em que as famílias se reúnem para um festival gastronômico e para uma convivência de um fim-de-semana prolongado, onde são feitas as devidas atualizações dos laços e das histórias familiares.
Obviamente a macaquice de imitação trouxe o Dia de Ação de Graças para o Brasil. Ora, um Dia de Ação de Graças é sempre muito louvável, mas deveria ter ao menos uma contextualização nativa, como é o caso dos EUA e Canadá. Ocorre que o embaixador Joaquim Nabuco achou bacanas as comemorações em Nova Iorque e o presidente Dutra sacramentou a lei. Típico.
Os primeiros passageiros do Mayflower a aportar no Mundo Novo chegaram para construir e estabelecer ali uma vida que consideravam impossível ter na Europa. Não foram invasores. Não eram degredados. Levaram as famílias, as crenças e os valores morais elevados; construíram vilas e cidades; foram os principais atores na formação do povo e do país mais poderoso do planeta.
Ponhamo-nos a pensar.

Um comentário:

Unknown disse...

Muito muito!!!!