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domingo, agosto 21, 2005

Eu Tinha Um Título Ótimo

Tinha pensado num título realmente bom para esse post, mas o Explorer cometeu erro fatal e lá se foi.
Era alguma coisa a respeito do filme "O morro dos ventos uivantes", que peguei ontem pra ver, pelo motivo simples de que já havia tentado ler o livro e não consegui. A literatura inglesa (vitoriana) é uma grande chatice. Resolvi ver o filme pra não ficar tão desatualizada e saber pelo menos do que se trata.
Não gostei. Esse que vi foi filmado em 1992, com Juliette Binoche e Ralph Fiennes no elenco. Dirigido por Peter Kosminsky (24.000 verbetes no google!!!!!), em 1992, seu (dele) primeiro filme, seguido de outros 3, entre eles White Oleander (2002) com Robin W. Penn, M. Pfeiffer e R. Zellweger. Alguém aí viu? Ele dirigiu também a 2a. parte de Warriors (1999) - não, não é filme de luta oriental, é sobre a guerra da Croácia). Alguém viu?
Emily Brontë (52.300 citações no google) viveu exatos 30 anos (1818-1848), filha de pastor, miséria, repressão, fatalidades familiares...deixa pra lá. Escreveu algumas poesias antes de partir pra essa que é sua única obra, escrita de dezembro de 45 a julho de 46 (1800, naturalmente). Dezembro foi marcante pra ela, porque em 47 saiu publicado e em 48 (dezembro, 1800, 1800) ela morreu, vítima de gripe.
Não sei, não, mas alguém que escreve "I cannot live without my life... I cannot live without my soul..." - tudo bem, estou implicante, deixa pra lá.
O que quero dizer é que sendo este a quarta adaptação do romance, poderia ser melhor e, vamos combinar, Juliette está meio retardada e Fiennes nem de longe é o ator de O Paciente Inglês. Mas nem de longe é o ator do fraquíssimo Fim de Caso. Ele fala mordendo e cuspindo as palavras, vê-se claramente que está atuando (e odiando fazê-lo - o que poderia ter sido aproveitado, já que o personagem é cheio de ódio). E se alguém encontrou a tal "química" entre ele e a Juliette, me avisa aê.
Ai, ai.
Agora só falta alguém fazer uma versão de Ulisses, porque me bate uma terrível preguiça de ler esse que é mais que um livro, é um verdadeiro acontecimento, com comemoração anual e tudo.
Devo dizer que amo (amo) as 2 versões de Les Miserables. Não li Victor Hugo. Mas me encanta nele isso que chamam de literatura de redenção. Talvez tenha lido alguma coisa dele, se, por acaso, Pangloss (aquele que vivia no melhor dos mundos, esqueci o nome do livro) fôr dele. Vou conferir.

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